quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sacolinha, bexiga, bolinha


Já que estamos retomando as postagens aqui do blog (estamos num ritmo bom de pelo menos uma postagem por semana...), hoje vou colocar um passo a passo: bolinhas de sacolinha plástica (aquela tão polêmica, que vai e volta...) e bexigas (que podem ser a sobra de uma festinha que já passou).
Essas bolinhas servem para muitas brincadeiras: boliche, malabarismo, tomba lata, garrafobol, boca do palhaço, entre muitas outras.
Como as fotos são auto explicativas, elas seguem sem texto:







sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Lixo pelos Ares


Escrito por Rosana Roza:



Que avião!!!  É o que as crianças dizem quando pegam os aviões feitos pelo Marcelo, mais conhecido como Nem, para brincar. Ele faz belíssimos aviões utilizando materiais resgatados como canos, retrós de linha, madeiras, lâmina do liquidificador e por ai vai...
O Nem mora numa vila charmosa em João Molevade – MG, onde as crianças ainda brincam na rua.  Foram elas que numa de suas brincadeiras pediram para ele fazer um avião e a partir daí não parou mais. Foi brincando com as crianças e aperfeiçoando seus aviões.
Veja algumas fotos

Como encontrá-lo?
(031) 3851 7683
(031) 9104 2999
jm-mg46@hotmail .com


domingo, 16 de setembro de 2012

Tampinhas...


Muitas vezes o trabalho pronto não é tão encantador quanto o processo!
No mês de julho desenvolvemos um projeto para a Jequiti Cosméticos em parceria com a Cooperativa de Reciclagem Crescer e a Eco Cultural. Na elaboração da apostila para a formação dos professores, tivemos momentos que ficaram na nossa memória e no nosso coração... Aos poucos vamos dividindo com vocês!
Este foi o momento de coleta de imagens... A Rosana estava fotografando o processo de preparação dos materiais resgatados do lixo e ao colocar as tampinhas para secar, virou as costas e... quem apareceu? O Thomás, um Muriquinho Mirim, que nos encanta com a sua relação com o Brincar e com os materiais resgatados.





Quanta percepção de corpo, quanta sensação...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cavalinhos, garrafobols e labirintos #Dia do Bem Fazer







No dia 26 de agosto, foi dia de fazer brinquedos com crianças da DERDIC (Divisão de Educação e Reabilitação de Distúrbios da Comunicação). 











Foi mais uma participação do Muriquinhos no Dia do Bem Fazer da Camargo Corrêa.




Entre mímicas, sinais e sorrisos, fizemos cavalinhos, garrafobols e labirintos. 













Aos poucos o material resgatado foi sendo transformado por mãozinhas cuidadosas.

















Cortar, colar, encaixar, escolher a cor. Uma ação após a outra e o brinquedo ia ganhando vida.















O capricho estava nos mínimos detalhes.








Os brinquedos prontos foram para casa com seus criadores. Teve gente que nem estava conseguindo carregar tudo que produziu...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Eu quero brincar.

Aproveitando que a Camila sacudiu um pouco a poeira aqui do blog (ele estava quase virando "sucata da história" como no poema do Manoel de Barros...), vou postar o link de um dos vídeos que utilizamos no curso de formação de professores feito em parceria com a Jequiti Cosméticos, a Cooperativa Crescer e a Eco Cultural.


O curso aconteceu nos dias 18 e 25 de agosto e reuniu cerca de 35 professores de escolas do entorno da empresa Jequiti. Foram 12 horas de um convívio intenso, refletindo e vivenciando possibilidades de união entre o brincar e a consciência ecológica. Contar as pérolas que aconteceram no curso vai levar umas boas postagens... mas desta vez, vou deixar o vídeo sintetizar um pouco do pensamento que movimentamos lá.


É uma animação que se chama "Eu quero é brincar". Faz parte de uma série que foi veiculada pela TVE Rede Brasil, entre 2004 e 2005, que se chama Canções dos Direitos das Crianças. Cada clip tem 1 minuto e pouco e fala de um dos direitos. O que fala sobre o brincar é cantado pelo Luiz Melodia e o coral As Princesas de Petrópolis. Os créditos completos estão no link http://www.midiativa.tv/blog/?p=423





domingo, 2 de setembro de 2012

VOLTAMOS!


Queridos visitantes,
Estávamos bastante atarefados e deixamos o blog para segundo plano...
Prometo atualizá-lo sempre que possível!
Para abrir este segundo semestre, escolhi uma linda poesia que nos acompanhou em dois eventos este ano: um em Mato Grosso do Sul: Simpósio Mundial da OMEP e outro em um trabalho de formação de educadores na Jequiti, ambos sobre a relação do brincar com a construção de brinquedos com materiais “resgatados”.

“A Infância - Sobre sucatas

Isto porque a gente foi criada em lugar onde não tinha brinquedo fabricado. Isto porque a gente havia que fabricar os nossos brinquedos: eram boizinhos de osso, bolas de meia, automóveis de lata. Também agente fazia de conta que sapo é boi de cela e viajava de sapo. Outra era ouvir nas conchas as origens do mundo. Estranhei muito quando, mais tarde, precisei de morar na cidade. Na cidade, um dia, contei para minha mãe que vira na Praça um homem montado no cavalo de pedra amostrar uma faca comprida para o alto. Minha mãe corrigiu que não era uma faca, era uma espada. E que o homem era um herói da nossa história. Claro que eu não tinha educação de cidade para saber que herói era um homem sentado num cavalo de pedra. Eles eram pessoas antigas da história que algum dia defenderam a nossa Pátria. Para mim aqueles homens em cima da pedra eram sucata. Seriam sucata da história. Porque eu achava que uma vez no vento esses homens seriam como trastes, como qualquer pedaço de camisa nos ventos. Eu me lembrava dos espantalhos vestidos com as minhas camisas. O mundo era um pedaço complicado para o menino que viera da roça. Não vi nenhuma coisa mais bonita na cidade do que um passarinho. Vi que tudo o que o homem fabrica vira sucata: bicicleta, avião, automóvel. Só o que não vira sucata é ave, árvore, rã, pedra. Até nave espacial vira sucata. Agora eu penso uma garça branca de brejo ser mais linda que uma nave espacial. Peço desculpas por cometer essa verdade.”

(Manoel de Barros)