quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Rastreador aéreo

Quem quiser rastrear muriquinhos vai ter que saber voar...
Isso porque uma das oficinas que temos feito em vários lugares é a de brinquedos voadores. Nessas oficinas a imaginação vai às alturas como o sonhador Ícaro.
A última dessas viagens foi lá na Vivekinha
Entramos no ateliê/avião. Sentamos nas cadeiras/poltronas e apertamos os cintos de segurança imaginários.
Desembarcamos em dois museus/paredes, um com obras de Leonardo da Vinci e outro com trabalhos de Panamarenko. 
Depois de perguntas e comentários  muito espertos, estávamos todos prontos para colocar os projetos de máquinas voadoras no papel/sacola. 
O desafio seguinte foi construir os brinquedos que estavam na caixa vermelha: petelecos, giroscópio, catapulta, copinho voador e helicóptero fermentado. Só faltou um brinquedo novo que vai deixar seu voo de estreia para outra oficina. 
Essa viagem foi muito especial. Além de voar, ela me fez voltar no tempo... Quando eu comecei a dar aula de arte na Vivekinha... com as crianças dizendo que os pais podiam esperar um pouquinho na hora de ir embora... e com a Dri como assistente de bordo.












sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Por um Fio - Clima de Brincadeira

Para quem está brincando de rastrear os muriquinhos, lá vai o cartaz de mais um de nossos encontros:

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Vivekinha e Muriquinhos


A Vivekinha foi o primeiro lugar onde tive aula de arte com crianças. Não, não escrevi errado. Eu era a professora, mas quem mais ensinava eram as crianças. Não sei bem ao certo quando foi que elas tomaram posse do espaço e começaram a comandar. Eram crianças de 4 (às vezes 3, ou quase 2) até 12 anos. Nós nos reuníamos aos sábados de manhã. Eram preciosas 3 horas, que passávamos mergulhados num ambiente de criação e convivência artística. Ai de mim se eu, por algum motivo tivesse que faltar. Com certeza seria motivo de reclamação e protesto nas "reuniões de grupo" que serviam para cada um do grupo dar sua opinião sobre como as coisas andavam. Tinha dia que era para apresentar novas ideias de trabalhos, tinha dia que era para discutir a organização da hora do lanche, e muitas e muitas vezes era para dar bronca em alguém que estava se comportando mal. Esses meus professores mirins eram muito exigentes. Eles defendiam a Vivekinha com unhas e dentes.
Foi muito triste quando tive que deixar a Vivekinha. Sinto saudades até hoje. As crianças daquela época já estão grandes. Algumas já têm suas crianças. Algumas já estão na faculdade ou saíram dela. 
A Vivekinha continua existindo. Mudou de endereço algumas vezes. Ganhou outros professores/alunos. Mas ela ainda mora aqui no meu coração. Fica em uma rua bem do lado do Muriquinhos, que aliás, deve ser seu parente.
E por que não juntar Vivekinha e Muriquinhos em uma oficina? Quem sabe essa não seja a primeira de muitas oficinas dessa dupla...