Ao ler a postagem da Pri "Pouca coisa, muita brincadeira", fiquei um tempo lembrando das coisas boas que passei ao lado de crianças... Dos brinquedos mais simples e encantadores que elas criam com tão pouco; do brilho no olhar e na realização de cada invenção; do quanto elas nos ensinam!
Divido alguns momentos com vocês.
Neste dia, só ofereci a natureza ainda que restrita nesta instituição, conta-gotas e água. Aprendi utilizar este material para o trabalho corporal com uma das minhas grandes referências na educação a Maria Amélia Pereira (Peo) da Casa Redonda. 
E o rolo de fio (encontrado em obras de grande porte) que eu achava que era para andar em cima. Mas as crianças pensaram muito melhor!!!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende."(Guimarães Rosa)
Termino com um incentivo à lembrança... Assim como a Rosana me motivou com suas importantes reflexões e a Pri com seu texto!





Ele é da primeira safra de muriquinhos, talvez um dos muricos que mais tenha brincado e representado a gente. É um brincante, de alma e de estudos. Dança frevo, mergulhão, coco e outras danças da cultura popular. Segundo seu pai, o Oscar, é dono da melhor expressão corporal que já se viu. Talvez seja um exagero de pai, mas que dá gosto ver ele num jogo de capoeira, dá.
Além de meu enteado, ele já foi meu assistente de ateliê, no Parangolé, em Jundiaí. Uma época que deixou saudades.
Ah! E para quem se interessar, ele também tem uma banda de forró. Quem sabe, um dia vai ser um muriquinho de muita fama.




