Abrigo Mercantil, Franklin Cassaro, 2003
Sei que já contei sobre a oca ôca aqui. Mas tenho duas desculpas para falar dela de novo:
- acabei de receber um vídeo, feito pela muriquinha Adriana, com a oca em ação em um dos nossos projetos do ano passado (o Mar de Muriquinhos);
- acabei de receber um vídeo, feito pela muriquinha Adriana, com a oca em ação em um dos nossos projetos do ano passado (o Mar de Muriquinhos);
- e eu adoro muito a oca.
Como as duas razões são ótimas, vamos lá.
A oca ôca, que eu chamo assim porque em algum lugar do passado me apresentaram ela com esse nome (deve ter sido o Guilherme Teixeira... que como já disse foi quem me ensinou), é nomeada como "abrigo" pelo artista, Franklin Cassaro. O complemento do nome é dado pelo tipo de material que ele usa para fazer a oca, ops!, o abrigo: por exemplo, se usa o caderno de negócios do jornal, chama seu abrigo de mercantil. Assim, temos o abrigo enciclopédico e o classificado. Mas todos, no geral, são chamados de abrigos bioconcretos, que é uma palavra que o artista inventou para definir sua arte.
Foi o Franklin Cassaro quem inventou essa obra, que transformamos em brinquedo e apelidamos de oca ôca, mas eu aposto que ele teve ideia vendo aqueles balões que alguns chamam de galinha morta. Mas calma, no caso da oca ôca, não há perigo de incendiar nada. Um dia ainda vou conseguir falar com esse artista para confirmar.
Enquanto isso, os muriquinhos vão fazendo ocas por tudo quanto é lugar que passam. Um dia, o
Cassaro vai chegar num lugar, e algumas crianças vão mostrar o brinquedo que conhecem para ele... he he he.
Bom, vamos deixar de falatório, pois o vídeo diz muito mais...


Se alguém quiser sugerir nome para esses dois é só colocar nos comentários...







Ser MURIQUINHO: hereditariedade ou causa ambiental?
Hoje a bola é construída com sobras de material sintético, pois não se utiliza mais o couro, e isso o aproxima da filosofia do grupo, construir brinquedos com materiais reutilizados. Ele corta os gomos, pinta-os, estuda o melhor posicionamento e depois costura um por um, com a câmara dentro. Por fim, enche a bola com um compressor. Todo este ritual, dura aproximadamente dois dias inteiros. Ele acorda e dorme, construindo bolas... Todos nossos amigos conhecem as bolas do Sr. Carlos, que ele presenteia com tanto carinho. E quando ele faz para determinada criança, quer saber se ela gostou, se brincou, se ficou feliz... É isto que alimenta a sua alma, e muitas vezes falamos para ele descansar, e ele responde que construir bolas é o que ele mais gosta de fazer, por isso não cansa!




"Jogo da velha", no Brasil; "Jogo do Galo", em Portugal; "luk isut k-i" na China Antiga e "Tic-tae-toe" em alguns países de língua inglesa, este é um jogo largamente conhecido e muito fácil, de fazer e de jogar. Pode ser riscado em qualquer pedaço de papel ou mesmo num chão de terra batida.



Se você quiser o passo a passo nos escreva.



